Por que precisamos criar?

…E viveram felizes para sempre…

 

Entender o que Grabovoi explica depende do desenvolvimento do nosso nível de consciência. É por isso que esse mesmo aprendizado pode fazer muito sentido para algumas pessoas e pode ser totalmente sem sentido para outras. Em diversas concentrações, é possível ter sensações de bem estar semelhantes às que são possíveis sentirmos na meditação. Mas trata-se de algo um pouco diferente, pois é possível visualizar o evento almejado, e como será o evento acontecendo no futuro próximo, como projetado pela consciência interna. E as visões durante as concentrações são muito diferentes do que a vida real. Pois estamos acostumados com notícias da mídia que abaixam a nossa vibração, e também com pessoas negativas ao nosso redor, que reclamam e que enxergam o lado pesado do mundo. A metáfora que podemos usar ao fazer uma concentração de processo criativo, é a seguinte: nos sentimos exatamente como num conto infantil de fábulas, como por exemplo “Alice no país das Maravilhas”. É interessante, pois parece meio mágica a realidade criada na plataforma da consciência, e é muito iluminada. Ali vão sendo emitidos flashes com ideias que podemos fazer para chegar ao evento almejado. É muito fora da nossa realidade comum, mas, trata-se de um processo contraditório, pois ao mesmo tempo é muito real. Tão real, que é possível sentir a sensação de estar literalmente lá no local do evento criado, sentir o cheiro, o vento, entre outras sensações físicas. Quanto mais “real” for a concentração, mais forte é o processo criativo.

Não adianta trabalhar com a consciência sem a criação de um evento. Por que é tão importante criar eventos? Porque na ciência grabavoiana diz que o homem, como imagem e semelhança do Criador, ele tem como principal função na vida criar eventos. O Criador é uma realidade cósmica que cria o tempo todo. Ele criou tudo o que podemos ver na 3D e também o que não enxergamos, que está em dimensões superiores. Logo, segundo Grabovoi, para chegarmos à semelhança máxima do Criador, precisamos expandir muito a nossa consciência. E essa expansão ocorre através do processo criativo. O desenvolvimento da consciência e espiritual só ocorrem quando criamos eventos para a nossa vida, para outras pessoas, e para o mundo em geral.

Lembremos que esse desenvolvimento é eterno, ele não acaba nunca, pois o universo é composto por estruturas dinâmicas e ininterruptas.

É muito estranho o que vou colocar agora, por isso é tão desconfortável entender Grabovoi. Vamos lá: o “fim” é uma crença humana, e Deus é composto pelo infinito, assim como tudo o que compõe o universo é dinâmico e infinito também. Então nos convido à esse ponto de reflexão sobre a ideia do “fim”.
Comecemos a questionar o fim. Grabovoi alega que as fábulas são excelentes para o desenvolvimento da consciência. E nessas histórias infantis, sempre vemos como a última frase: “E viveram felizes para sempre….” Essa é exatamente a concepção que Grabovoi nos convida a pensar: sobre a ausência do fim, e a possibilidade de moldar completamente a nossa realidade conforme as nossas necessidades. Ele nos convida à criação contínua, ao desenvolvimento contínuo e harmônico da nossa consciência, e a entendermos que tudo no universo é contínuo e dinâmico… simplesmente, nada tem um fim determinado.

Então, o que estamos esperando? Vamos lá! Somente com as práticas chegaremos à perfeição: vamos criar, criar e criar!

Um grande abraço, ótimas concentrações e até a próxima!

Aloma Tente

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