O Medo

O medo, segundo os Ensinamentos de Grabovoi, é uma informação fora da norma. Essa informação não é reconhecida pela nossa alma, porque como ela é uma partícula do Criador, Deus não possui informações fora da sua própria norma. Ele não conhece o medo. Mas por que muitas vezes possuímos esse sentimento? A nossa consciência externa, formada pela parte do nosso cérebro que trabalha as emoções, apresenta informações transmitidas através das sinapses que são encontros entre neurônios. Elas passam informações através de elementos químicos nessas ligações elétricas. Nem sempre o que há nas nossas sinapses são informações dentro da norma do Criador. Porque elas são absolutamente independentes e seguem cosmicamente a lei do Livre Arbítrio. Portanto, o ser humano pode acreditar em qualquer informação e armazenar em seu cérebro, se programando para determinada crença, mesmo que seja limitante, ou que não condiz com as informações da alma. É por isso que trabalhar os métodos ensinados pelo Grabovoi é tão importante: para que possamos nos alinhar às informações divinas que contribuirão para uma conexão com a fonte criativa do universo e para o nosso Desenvolvimento Eterno através da vida eterna. O medo da doença, da morte, do novo, da mudança e outros tantos que nos impedem de vivermos plenamente, pode nos paralisar e nos impedir de irmos adiante. E estamos conectados em uma enorme rede, de forma que o sentimento de um ser humano influencia os outros. Um dos grandes divisores de águas entre aqueles que alcançam níveis superiores de consciência e os que insistem em se manterem na 3D é o próprio sentimento do medo. Em relação à pandemia, ouvi uma frase interessante: “Deixar de viver com medo de morrer, é melhor morrer de uma vez!” Pode parecer um jargão insano, mas a reflexão importante é que há grande diferença entre cuidado e pavor. E a pandemia ou nenhum outro acontecimento em nossas vidas ou a nível global, pode ser capaz de tirar nossa segurança interior e nosso equilíbrio emocional e espiritual. Acho válida essa reflexão, pois se somos seres criadores, para quê deixar um acontecimento externo a nós definir o sentimento de impotência e sofrimento? Será que a vida não vale mais? Será que a busca do ar limpo para respirar, tomar um banho de sol, estar em contato com a natureza, não nos elevará muito mais do que deixarmos a vida de lado com medo da morte? Essa reflexão, embora um tanto polêmica é pertinente para esse momento que estamos vivendo. Vida em abundância e Amor: essa é a diretriz da criação. O medo? É uma informação inexistente nas dimensões superiores… A sequência numérica da “vida” significa: realização da liberdade, independência e total habilidade para amar.

Aloma Tente

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