As Relações Humanas
As relações humanas se tornaram ao longo do tempo uma espécie de escambo. Uma troca, em que o outro precisa nos proporcionar algo, para que seja recompensado. Há uma necessidade dessa troca por parte da maioria das pessoas. E trata-se de uma mistura de ego com carência: o outro “tem que” me proporcionar carinho, para eu dar atenção, o outro “têm que” me ajudar, pra eu recompensá-lo.
De maneira quase inconsciente costumamos adotar essa postura no cotidiano, e acreditamos ser o justo, o correto, o ideal. É aparentemente pesado falarmos em ego e carência. Até mesmo estranho. Mas o que podemos entender é que antes do despertar da consciência, as pessoas não compreendem bem a diferença entre essência e ego.
A essência não reivindica nada, porque ela não julga, ela não tem sistema de crenças. Podemos comparar a essência com uma criança. Ela não entende conceitos de justo, certo ou errado. Afinal, o que é o certo? É o que as pessoas determinam de acordo com um determinado padrão de comportamento. O resultado é a criação de paradigmas do que trata-se como correto. Mas a essência não entende o “justo”, o “ideal”, essa classificação é puramente nossa, baseada nas nossas vivências e experiências de vida.
O ego, pode-se entender que é resultado dessas experiências e está totalmente vinculado à 3D. Muito provavelmente após a transição planetária não encontraremos mais esse elemento entre nós, humanos.
Já a carência é a necessidade do outro nos proporcionar aquilo que nós mesmos podemos suprir. Amor? Carinho? Afeto? Puxa vida, nós mesmos podemos nos dar de presente todos esses atributos e muito mais. Mas é natural exigirmos que o outro nos proporcione esses atributos. E é nesse ponto que geram os conflitos interpessoais.
Na 3D é muito comum a necessidade humana de estabelecer entre si as relações bilaterais. Mas nas dimensões superiores, não há essa necessidade, pois a essência permanece e o ego não fará mais parte da nossa sociedade. A carência será substituída pelo amor próprio, de forma que não será mais necessário esperar do outro algo que já temos dentro de nós mesmos. A simbiose sentimental humana dará espaço para outras relações muito mais sólidas e saudáveis.
E como fazer para sairmos da famosa prisão do ego e carência? Trabalhar a expansão da consciência. Somente nesse caminho conseguiremos nos desvincular do que nos leva ao sofrimento hoje, alcançando um novo patamar nas nossas relações afetivas.
Então podemos questionar: será comum a unilateralidade? Ou seja, uma única pessoa amar em uma dada relação e não ser amada? Não. Pode parecer confuso, mas quando o amor permear em todo o planeta, vai sobrar amor transbordando em todas as consciências humanas e não teremos mais sofrimento, solidão e outras questões afetivas que passamos atualmente.
Será um novo tempo, uma nova era. E ela está chegando…
Um grande abraço, ótimas concentrações e até mais!
Aloma Tente
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