A Interpretação do Tempo por cada um de nós

O tempo é uma grandeza relativa nos ensinamentos de Grabovoi. Atualmente a maior reclamação das pessoas é a falta de tempo para concluir todas as suas atividades diárias. E isso já era de se esperar na era em que estamos vivendo, a era da informação. Ela
nos permite ter um grande acesso a um vasto acervo de conteúdos de todos as áreas e de diferentes níveis de aprofundamento. Porém, precisamos selecionar o que é prioridade, pois a sensação de grande parte da população é de que não possui tempo suficiente para acessar tanto conteúdo, nem terminar todas as atividades planejadas. Essa necessidade levou à formação de vários profissionais como coachers para ajudar as pessoas a aproveitarem melhor o tempo disponível e obterem maior performance no
desenvolvimento das tarefas diárias e cumprimento das metas de longo, médio e curto prazos, realizando seus planos e seus sonhos.
A questão que entramos nesse momento, é entender como o tempo é tratado atualmente. Ele é interpretado por nós como linear, unidirecional e que transcorre em um único sentido. O que quer dizer tudo isso? Que o tempo na interpretação da humanidade, é tratado como uma linha tal que essa linha (unidimensional) é percorrida em um único sentido e direção, e ele é rígido (não flexível). Traduzindo melhor, podemos visualizar essa linha e o tempo passando por ela. Todos nós entramos no consenso de que não se pode retornar de volta ao passado ou “dar um salto” para o futuro a partir do presente. Aliás só vemos essa possibilidade em filmes de ficção científica e através de processos
como regressão. Porém, numa fração de segundo, não conseguimos fazer essa transição de carne e osso. O que está sendo tratado aqui nessa reflexão é a possibilidade de nos transferimos através do tempo para outros tempos de forma material (corpórea), de maneira imediata, ou seja, quando bem entendermos. Mas a única possibilidade, segundo a consciência
coletiva, é de que “o hoje” só pode ser vivenciado apenas uma vez. Logo, é só uma única linha seguida continuamente sem parar, sem retorno, sem mudar a velocidade, uma vez que as horas, dias, meses e anos tratam-se de medidas idênticas. Essa foi a concepção que criamos ao longo da história da humanidade, baseada nas divisões do tempo pelos filósofos e cientistas de um período muito antigo (antes de Cristo), baseada no posicionamento do sol
em relação à Terra. Porém, ainda que tomemos essa medida como verdade, essa concepção pode não passar de uma simples crença. Sabemos o quanto as crenças interferem na criação da realidade e que a realidade é passível de mudança constantemente. O tempo também faz parte de uma realidade totalmente passível de mudança. A visão do tempo linear (unidimensional), unidirecional, de um único sentido e contínua, essa visão é resultado apenas de crenças. Essa era a forma de enxergarmos baseado nas informações
que tínhamos a respeito do tempo. E uma vez com a consciência coletiva formada, ao longo de tantas e tantas gerações, essa realidade enraizou-se na vida das pessoas de forma corriqueira, como se fosse verdadeira. Mas não é, pois essa realidade é baseada
em crenças, não condiz com a dinâmica do universo. Como o universo trabalha? Ele é multidimensional. Jamais o tempo teria uma única dimensão, e seria apenas linear na dinâmica cósmica! Isso é o mesmo que falarmos que só existem na matemática as
operações soma e subtração, e esquecêssemos da multiplicação, divisão e tantas outras. Imagine o tempo numa linha: é a forma que
enxergamos hoje. Nessa linha, o ano de 1990 está em uma parte da linha e o de 2000 está à frente. Como ele é tratado como tendo um único sentido e contínuo, não seria possível uma pessoa voltar de 2000 para 1990, e, seguindo essa concepção de que ele é
contínuo, o tempo não pára, percorre gradativamente rumo ao futuro. Mas como sabemos que o universo é multidimensional, vamos fazer outra simulação: imagine que o tempo tenha três dimensões, e não seja linha, mas sim um cubo. Nesse segundo caso, ao pensar no ano de 1990 e 2000, estarão em pontos diferentes do cubo, porém, é possível para qualquer pessoa passar de um ponto à frente ou se movimentar para outro ponto
atrás, ou seja, voltar de um ano à frente para outro ano no passado. Outra questão é a possibilidade de flexibilidade. Segundo o conceito atual de tempo, a linha não se estica. Porém, o cubo pode ser flexível se esticando ou contraindo, conforme a realidade
do tempo que queremos adotar em determinado momento. Então interpretando essa grandeza em três dimensões, temos que o tempo passa a ser tri-dimensional, flexível, e não
contínuo, devido à sua flexibilidade. Isso significa que viajar ao futuro ou passado torna-se possível quando tratamos o tempo em três dimensões. Mas gostaria de insistir: o tempo é multidimensional! Portanto, temos a liberdade de tratarmos de maneira ainda mais flexível. Porém, isso só é possível quando
conseguimos o salto quântico acima da terceira dimensão. Lembrando: estamos na terceira. Mas quando expandindo a consciência e damos o salto para a quinta, conseguimos mudar várias das nossas atitudes e habilidades. Também nos tornamos hábeis a trabalharmos o tempo de maneira flexível e ele começa a ser controlável por nós. A tendência ao alcançarmos outras dimensões, é não sentirmos o tempo passando, ele simplesmente não percorrerá, e se percorrer, não será sentido por nós. Logo, a
sua característica multidimensional nos levará a perder a percepção do tempo passando. No futuro provavelmente o tempo não será medido como hoje: segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas e séculos. No livro “Ensinamentos de Grigoria grabovoi sobre Deus: O Controle de Tempo” há técnicas de como expandir ou comprimir o tempo, de acordo com as nossas necessidades. É claro que para isso, precisamos entender essa dinâmica e estarmos muito abertos a uma mudança nesse nível. Mas qual o ensinamento de Grabovoi não gera desconforto? Em praticamente tudo o que ele ensina, precisamos quebrar paradigmas para entendermos e criarmos novas realidades, e para isso, precisamos ser bem abertos ao novo. Os entraves são as crenças, elas são capazes de impedir o aprendizado e a mudança
de realidade. Mas ao expandir a consciência com os métodos de concentração, a nossa percepção aos poucos vai mudando e vamos aprendendo com mais facilidade e nos abrindo ao novo. Por isso, continuemos as pilotagens para o desenvolvimento eterno, pois cada passo nos leva a um salto para dimensões maiores e para também adquirimos habilidades maiores, rumo ao controle total da realidade.
Um grande abraço e ótimas pilotagens!
Aloma Tente

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